domingo, 16 de março de 2025

Segunda 17/03

 



91 - Trabalhos 
Revisão Tipos de Sujeito


81 - Trabalhos - Falar da Carolina - Chromebooks - Gibiblioteca 
1-Carolina 2 - Leia para se divertir

 
82 - Variação linguística: ler e colar a folha.
Gibis Chico Bento - anotar 8 palavras erradas e como é o certo.
2ª aula - Trabalhos pendentes e segunda parte do texto.

Variedade Linguística

  Brasil, Angola, Cabo Verde e Moçambique. Estes são apenas alguns países que falam português, pois todos foram colonizados pelo povo de Portugal. Porém, embora a língua seja a mesma, existem diferenças e isso é natural. Diversos fatores podem tornar a língua diferente e criar variações, como os povos nativos, os países de fronteira, os meios de comunicação, a passagem do tempo, os elementos naturais presentes e outros.

  Isso não ocorre apenas em falantes de países diferentes mesmo dentro do território brasileiro podemos perceber variedades linguísticas motivadas por fatores diversos: as várias regiões, áreas urbanas e rurais, idade do falante, classe social (mais ricos e mais pobres) escolaridade e situações para empregar a língua que exigem maior ou menor formalidade.

Veja outras variações:

* Regional (nordeste do Brasil):

-Tô aperreado, mainha! Não acho essa carteira!

* Informal (coloquial, do dia a dia): 

- Fala, Pedro! Tudo tranquilo?

* Formal (culta, dentro das regras - no ambiente de trabalho):

- Bom dia, sente-se por favor. Explicarei como funciona a estrutura da empresa.

* Formal (correspondência de trabalho):

"Caro Sr. Nelson,

 Envio-lhe o documento conforme acordado."

* Informal (intimidade):

- Oi amor, desculpe o atraso. Chegou um cara quando eu já tava saindo.

* Diacrônica (passagem do tempo):

Uso de gírias como levar um cano, tipo assim, fala sério, caraca, falsiane, sextou, partiu e palavras incorporadas de outras línguas pelas novas gerações, que não eram usadas alguns anos atrás, os chamados estrangeirismos: brother, mouse, deletar, crush, spoiler.


Parte 2

Devemos aprender a adaptar nossa linguagem a cada situação quando conhecemos os mecanismos da língua, saber quando podemos ou não usar gírias ou usar linguagem informal. 

Sem esquecer que a linguagem também varia de acordo com as classes sociais, entre pessoas que estudaram mais, que vem de um ambiente mais culto, que leem mais ou menos. Sabendo isso, é importante não ter preconceito nem usar o conhecimento para discriminar quem fala diferente.

Exemplo: um médico quando usa muita linguagem técnica do ambiente acadêmico e científico pode prejudicar o entendimento do paciente. Ele deve se fazer entender, usar uma linguagem que o paciente entenda, para saber como proceder no tratamento.

Imagine a cena:

-De acordo com o laudo, você está com um processo inflamatório de necrose subcutânea.

-Cumé quié, dotô?

 - Não se preocupe, é só um furúnculo.



Nenhum comentário:

Postar um comentário